sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Lucifer

Lúcifer
O seu nome em hebraico, (הילל בן שחר) significa «estrela da manha», ou «estrela da alvorada», ou «luz da alvorada», estando todas estas expressões associadas ao planeta vénus que antes da alvorada, aparece como a primeira fonte de luz do dia que esta para nascer. Lúcifer é também o mais belo, sábio e poderoso ser criado por Deus, um anjo , ( um querubim), caído cujo o exílio do reino de Deus se deveu á sua tentativa de usurpar o trono do seu pai e ser igual a Deus. Lucifer foi feito a partir do fogo no primeiro dia da criação, é possuidor de doze asas brancas de invulgar envergadura e é o primeiro filho de Deus. Sobre Lúcifer, fala o Livro de Isaías:
"Como caíste desde o céu, ó estrela da manhã, filha da alva! Como foste cortado por terra, tu que debilitavas as nações! E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu, acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono, e no monte da congregação me assentarei, aos lados do norte. Subirei sobre as alturas das nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo. E contudo levado serás ao (Sheol), ao mais profundo do abismo.".
Isaías 14:12-15
Este texto representa, ( a pretexto de se dirigir a um rei terreno), a própria historia de Lúcifer, o primeiro filho de Deus, ( mais bela e sabia criatura, conhecida pelo cognome de «o portador da luz», a quem o Pai entregou o poder sobre a morte),  que se havendo rebelado contra o seu pai por a Ele se desejar tornar igual, acabou expulso do reino celestial, exilado para sempre no «sheol», ou o «mundo dos mortos».
Por se opor ao seu pai e á tirania desse Deus HYHV, o seu filho exilado passou a chamar-se «opositor» ou «adversário», que em hebraico se escreve: «Satã». «Satã» não é por isso um «nome» que designa uma entidade em particular, mas antes um «titulo» ou um «adjectivo» que define todo aquele que de «opõem» ao deus HYHV.
Porque na verdade Lucifer e Satanás são duas entidades diferentes, a Igreja na sua teologia oficial não considera  Lúcifer o «Diabo», mas apenas um «anjo caído» -  Petavius, De Angelis, III, 3, 4
Lucifer era um anjo de Luz que havendo-se rebelado contra o seu pai, gerou uma guerra celestial. Havendo-a perdido, Lúcifer e os todos os anjos que o apoiaram, ( cerca de 1/3 dos anjos dos céus), foram banidos da presença de Deus e exilados no mundo dos mortos, ou «Sheol». Lúcifer é também conhecido por ser o «portador da luz», pois é o anjo da sabedoria . Lúcifer tentou oferecer a sabedoria a Eva, dando-lhe a provar o fruto da arvore do conhecimento, ( conforme no livro de génesis), facto que acabou gerando a expulsão de Adão  e Eva do paraíso. Algumas tradições místicas hebraicas afirmam que Caim é filho de Lúcifer e não de Adão, facto pelo qual Deus desgostava dele e o rejeitou, conduzindo-o ao homicídio de Abel. Afirmam também certas tradições místicas que foi contra Lúcifer que Jacob lutou, pois Lúcifer era o anjo guardião de Caim e confrontou Jacob, desejando vingar-se do seu protegido. Lúcifer pode facultar sabedoria sobre todos os mais profundos segredos místicos e do oculto, assim como pode conceder um dos 6 dons das trevas.Lucifer é também pai de Mammon, e possui 5 consortes, sendo que Lilith é a sua imperatriz.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Os Sete Grandes Lordes Demônios

O líder d'Os Sete Grandes Lordes Dêmonios é Lucemon Modo Anjo Caído, mas em sua ausência Daemon assume esse posto. Cada membro representa um Pecado Capital diferente e um objeto celestial relacionado ao seu brasão.




demonio                                Pecado                                   Astro


Barbamon                        Avareza                                   Saturno
Belzebumon                        Gula                                           Venus
Belphemon                        Preguiça                                   Marte
Daemon                                Ira                                           Jupiter
Leviamon                        Inveja                                   Mercurio
Lilithmon                        Luxúria                                   Lua
Lucemon                        Vaidade                                   Sol
Ogudomon                        ????                                          ????

Belzebu.

Belzebu.

  Belzebu é o tenente dos exércitos infernais, estando directamente sob a autoridade de   Lúcifer, o imperador do Inferno.
Belzebu é famoso pelo seu titulo: «Senhor das Moscas»;Belzebu é o  demónio que por excelência,  proporciona os mais famosos e acertados oráculos.Belzebu preside á «Ordem da Mosca», e encontra-se entre os mais famosos anjos caídos.Dizem alguns Grimórios e estudos demonologistas, que Belzebu é uma das três entidades que constituem profana a trindade dos infernos, aquela que se opõem á santa trindade dos céus. A profana trindade seria assim constituída por Lucifer, Astaroth e Belzebu.A este ultimo é atribuído o pecado da gula, sendo que se diz que Belzebu habita em Africa.O demónio Balzebu preside aos Sabbath das bruxas, pois é senhor de todos os rituais que ali se celebram. A eucaristia das missas negras, é realizada sob o selo de Belzebu.Reza a historia, que Belzebu foi o responsável pela famosa possessão demoníaca de uma freira de nome irmã «Madalena de Demandoix», no convento de Aix-en-Provece – França

terça-feira, 7 de junho de 2011

Historia de Anneliese Michel


  Anneliese Michel nasceu em 1952, na Baviera, recanto alemão em uma família de forte tradição católica. Aos dezesseis  anos,  Anneliese passou a ter uma torrente de sintomas, que de início sugeriam problemas mentais.  A Clínica Psiquiátrica de Würzburg chegou a um diagnóstico:  Anneliese padecia de epilepsia associada à esquizofrenia.  Inciou-se então um tratamento intensivo, que durou cerca de um ano. Acreditando estar recuperada, Anneliese completou o segundo grau e posteriormente, ingressou na  Universidade de Würzburg,  para iniciar o curso  de Pedagogia.
Anneliese sonhava em ser professora, porém seus estudos foram interrompidos.  Vozes e visões demoníacas atormentavam a jovem de forma cada vez mais constante e opressora.  As alucinações começaram enquanto a moça rezava. As vozes, lhe diziam que ela era uma amaldiçoada. Em 1973, Anneliese estava sofrendo de depressão e considerando o suicídio. O seu comportamento tornou-se cada vez mais bizarro, ela rasgava suas roupas, comia carvão e chegou a lamber sua própria urina.



    Depois de ser admitida em um hospital psiquiátrico a saúde de Anneliese não melhorou. Além disso, sua depressão começou a se aprofundar. Ela começou a ficar cada vez mais frustrada com a intervenção médica, que não melhorava a sua condição. Em longo termo, o tratamento médico não foi bem sucedido, seu estado, incluindo a sua depressão, agravaram-se com o tempo.
Tendo centrado toda a sua vida em torno da fé católica, Anneliese começou a atribuir sua condição psiquiátrica à possessão demoníaca. Anneliese tornou-se intolerante à lugares e objetos sagrados, como crucifixos, que atribuiu à sua própria possessão demoníaca. Ao longo do curso dos ritos religiosos Anneliese sofreu muito. Foi prescrito para ela medicamentos antipsicóticos, que ela pode ou não ter parado de tomar.




  Em junho de 1970, Michel sofreu uma terceira convulsão no hospital psiquiátrico, neste momento foi prescrito pela primeira vez anticonvulsivantes. O nome desta droga não é conhecido e não trouxe alívio imediato aos sintomas de Michel. Ela continuou falando sobre o que ela chamou de “faces do diabo”, visto por ela durante vários momentos do dia. Michel ficou convencida de que a medicina convencional era de nenhuma ajuda. Acreditando cada vez mais que sua doença era de um tipo distúrbio espiritual, ela recorreu à Igreja para executar um exorcismo nela. Naquele mesmo mês, lhe foi prescrita uma outra droga, Aolept (pericyazine), que é uma fenotiazina com propriedades gerais semelhantes às da clorpromazina: pericyazine é usado no tratamento de psicoses diversas, incluindo esquizofrenia e distúrbios de comportamento.
Em novembro de 1973, Michel iniciou o tratamento com Tegretol (carbamazepina), que é uma droga antiepiléptica . Michel tomou o medicamento com frequência, até pouco antes de sua morte.




  Frustrado o tratamento psiquiátrico, os pais de Anneliese buscaram o auxílio da Igreja. O padre Ernest Alt acompanhou o caso.  Em 1974, ele chegou à conclusão de que havia indícios veementes de possessão demoníaca,  o que requereria  a realização de exorcismo.  Mas somente em setembro do ano seguinte o bispo de Wüzburg autorizou o ritual, conforme os procedimentos previstos no Rituale Romano.
Por essa época, Anneliese já tinha assumido um comportamento cada vez mais irascível. Ela insultava, espancava e mordia os outros membros da família, além de dormir sempre no chão e se alimentar com moscas e aranhas, chegando a beber da própria urina. Anneliese podia ser ouvida gritando por horas em sua casa, enquanto quebrava crucifixos, destruía imagens de Jesus Cristo e lançava rosários para longe de si. Ela também cometia atos de auto-mutilação, tirava suas roupas e urinava pela casa com frequência.




  Anneliese foi submetida há 67 sessões de exorcismo que se seguiram, numa freqüência de uma ou duas por semana, e se prolongaram inicialmente por cerca de nove meses, durante os quais ela muitas vezes tinha que ser segurada por até três homens ou, em algumas ocasiões, acorrentada. Ela também lesionou seriamente os joelhos em virtude das genuflexões compulsivas que realizava durante o exorcismo, aproximadamente quatrocentas em cada sessão.
Nas sessões, que foram documentadas em quarenta fitas de áudio para preservar os detalhes, Anneliese manifestou estar possuída por, pelo menos, seis demônios diferentes, que se autodenominavam Lúcifer, Caim, Judas, Nero, Hitler e Fleischmann, um padre caído em desgraça no século XVI.
Todavia, o Rituale Romanum, assim como o tratamento com psicotrópicos, também não surtiu o efeito desejado.


  Após um sonho com a virgem Maria, Anneliese predisse a data de sua morte: 1 de julho de 1976.  E exatamente em 1 de julho de 1976, no dia em que Anneliese teria predito sua liberação, ela morreu enquanto dormia. À meia-noite, segundo o que afirmou, os demônios finalmente a deixaram e ela parou de ter convulsões. Anneliese foi dormir exausta, mas em paz, e nunca mais acordou, falecendo aos 23 anos de idade. A autópsia considerou o seu estado avançado de desnutrição e desidratação como a causa de sua morte por falência múltipla dos órgãos. Nesse dia, o seu corpo pesava pouco mais de trinta quilos.
Logo após o falecimento de Anneliese, os padres Ernest Alt e Arnold Renz fizeram o comunicado do óbito às autoridades locais que, imediatamente, abriram inquérito e procederam às investigações preliminares.



  Os promotores públicos responsabilizaram os dois padres e os pais de Anneliese de homicídio causado por negligência médica. O bispo Josef Stangl, embora tivesse dado a autorização para o exorcismo, não foi indiciado pela promotoria em virtude de sua idade avançada e seu estado de saúde debilitado, vindo a falecer em 1979. Josef Stangl foi quem consagrou bispo o padre Joseph Ratzinger, que no futuro se tornaria o Papa Bento XVI.
No julgamento, os médicos psiquiatras, que prestaram depoimento, afirmaram que os padres tinham incorrido inadvertidamente em “indução doutrinária” em razão dos ritos, o que havia reforçado o estado psicótico da jovem, e que, se ela tivesse sido encaminhada ao hospital e forçada a se alimentar, o seu falecimento não teria ocorrido.
A defesa judicial dos padres foi feita por advogados contratados pela Igreja. A defesa dos pais de Anneliese argumentou que o exorcismo tinha sido ato lícito e que a Constituição Alemã protege os seus cidadãos no exercício irrestrito de suas crenças religiosas.
A defesa também recorreu ao conteúdo das fitas gravadas durante as sessões de exorcismo, que foram apresentadas ao tribunal de justiça, onde, por diversas vezes, as vozes e os diálogos — muitas vezes perturbadores — dos supostos demônios eram perfeitamente audíveis. Em uma das fitas é possível discernir vozes masculinas de dois supostos demônios discutindo entre si qual deles teria de deixar primeiro o corpo de Anneliese. Ambos os padres demonstraram profunda convicção de que ela estava verdadeiramente possessa e que teria sido finalmente libertada pelo exorcismo, um pouco antes da sua morte. Ao fim do processo, os pais de Anneliese e os dois padres foram considerados culpados de negligência médica e foi determinada uma sentença de seis meses com liberdade condicional sob fiança.
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Este é o áudio real do exorcismo que foi utilizado durante o julgamento. É perturbador!